segunda-feira, 9 de abril de 2012

Desmistificando os pequenos espaços

Quando se trata de lugares pequenos, é muito fácil se perder no senso comum. Porém, o que muitos decoradores têm provado é que você não precisa se ater a regras para deixar o ambiente com a sua personalidade. Veja aqui alguns dos principais mitos dos pequenos espaços:
Mito nº 1: Apenas móveis pequenos
O importante não é a quantidade de espaço que o móvel ocupa, e sim a utilidade dele para você. Uma mesa pequena, por mais espaço que possa economizar, não é a melhor escolha para quem trabalha ou estuda muito. Eventualmente, a falta de espaço poderá até prejudicar o rendimento do morador. Se a presença daquele móvel for importante em seu cotidiano, dê prioridade.

Mito nº 2: Paredes brancas aumentam o lugar
O branco é um ótimo recurso para arejar o ambiente e, por isso, muito recomendado para lugares pequenos. Há, no entanto, quem prefira ambientes mais intimistas e aconchegantes – que pedem cores mais fechadas. Depende de cada um e o principal critério é o bem-estar dos moradores da casa.

Mito nº 3: Pequenos espaços são sempre bagunçados
Não precisam ser. A solução aqui é tornar-se aliado da organização. É possível adquirir caixas, gaveteiros e organizadores (fáceis de achar em lojas de decoração) ou lançar mão de truques de marcenaria, sem a necessidade de se desfazer de nada.
http://smallrooms.tumblr.com/
Mito nº 4: Evite estampas
De novo, tudo depende do gosto do morador. O truque é ser fiel à paleta de cores, mantendo a harmonia entre as estampas e todos os outros elementos do ambiente.
http://smallrooms.tumblr.com/
Mito nº 5: Tenha apenas um ponto focal
Não é obrigatório que o ambiente tenha apenas um objeto que chame a atenção. No caso de haver mais de um, o importante é levar em conta as cores e texturas dos outros objetos da sala para que todo o conjunto seja coeso.
http://smallrooms.tumblr.com/

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Espaço Multiuso

Algumas vezes nos deparamos com o desejo de ter um apartamento maior e mais confortável, que seja multiuso para atender todas as nossas necessidades. Porém, nem sempre, podemos simplesmente nos mudar para um local mais espaçoso. Pensando nisso, a arquiteta Claudia Schneider resolveu o problema com um projeto incrível! Tudo começou com o aproveitamento de parte de um terceiro quarto, o que deu origem a um escritório integrado e uma sala mais confortável para assistir à TV.


1. A lareira na sala preparou o apartamento paulistano para os dias frios. Há uma estrutura construída com tijolos refratários na parte interna e altura ideal para as chamas. Por se tratar de lareira a gás, as chamas são uniformes e onstantes.

2. A parede de alvenaria era próxima demais da passagem da sala para a varanda e não comportava móvel e uma LCD maior. Por isso, a arquiteta Cláudia Schneider pegou parte do terceiro quarto e fez um escritório, conseguindo afastar para trás a parede de drywall onde está a TV. Antes, a parede de alvenaria da sala era colada com a porta da varanda, agora tem 45 cm de distância.

3. Para complementar a parede de drywall, a arquiteta Cláudia Schneider fez uma estrutura com painel de MDF na qual colocou um nicho no alto e gavetões para os DVD’s.

4. Aproveitando o rebaixo de gesso do teto, a profissional fez uma moldura em “L” que, pintada de branco, juntamente com o forro, valorizou e deu destaque à cor da parede.

5. O xale decorativo de seda cinza serve para complementar a cortina romana e também pode ser usada para escurecer a sala para assistir à TV.
















































6. A mesa de aço inox com tampo de vidro serigrafado foi encostada no balcão para ajudar na circulação e, quando necessário, pode ser movimentada para ganhar mais dois lugares.

7.
 O adesivo decorativo com motivo de árvore serve para preencher o vazio do vaso real, que não caberia neste espaço.

8.
 Na parede ao lado do espelho há duas faixas de pedra filetada São Tomé. A intervenção valoriza a parede da sala e forma uma moldura para o espelho.

9.
 Além da função de ampliar os ambientes, os espelhos ao lado da sala de jantar foram recortados em tamanhos diferentes e as bordas foram bisotadas para dar movimento.


10. A integração entre cozinha e sala de jantar é conseguida através de paredes retiradas e com o piso, conferindo um espaço único e claro. Assim, o ambiente dedicado à alimentação fica mais fácil de ser limpo. O piso da sala recebeu um laminado de madeira para dar mais aconchego.

11.
 A necessidade de um local para armazenar os CD’s fez com que Cláudia criasse um móvel de MDF com medidas exatas para eles, aproveitando um canto que seria perdido entre a sala e o corredor. Dessa forma, ela conseguiu atender ao pedido do morador e garantir a circulação.

12.
 Feito sob medida, o tapete atende às cores presentes no ambiente, dando unidade visual ao espaço, além de listras que dão movimento e alongam o local entre o sofá e o home theater.


13. O móvel chamado de “torre da adega” foi criado para armazenar taças, aparelho de jantar, bebidas e a adega em um local visível ao entrar na sala. Serve também para esconder qualquer bagunça do escritório.

14.
 A criação da parede de drywall mais afastada do sofá criou um nicho no escritório, aproveitado para um armário. As portas de correr garantem circulação no estreito espaço dedicado ao trabalho.

15.
 A parede de MDF ganhou um papel fotográfico em preto e branco adesivado pela Stylo Comunicação com motivo de Paris (Torre Eiffel), dando uma espécie de continuidade às cores escolhidas ao ambiente.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Organize suas contas para comprar a casa própria


O primeiro passo para organizar as contas é saber exatamente quanto entra e quanto sai todo mês.
Casal feliz em sua casa nova
Imóvel é o bem mais caro que a maioria das pessoas adquire em toda vida. Não é pra menos que  sonho da casa própria de muita gente acaba esbarrando justamente na questão financeira.

Se você é um dos brasileiros que não vê a hora de ter um imóvel pra chamar de seu, mas não consegue fazer a conta fechar com essa dívida, há boas notícias: talvez o que falte para você seja, simplesmente, educação financeira.

“É muito comum clientes que nunca conseguiram realizar uma poupança alcançarem o sonho de adquirir o primeiro imóvel, por meio da educação financeira. Esse sistema possibilita que a pessoa conheça o potencial do salário ou renda”, diz Leandro Palmeira, diretor da Give Imóveis.

O primeiro passo para organizar as contas é saber exatamente quanto entra e quanto sai todo mês, em outras palavras: controlar gastos e rendimentos, inclusive aqueles informais. “Muitos clientes não regularizam pequenas dívidas ou restrições por falta de informação. Além disso, é muito comum deixarem de pagar em dia suas contas por falta de controle e não por falta de recursos. Estes pequenos atrasos prejudicam o cliente em uma análise de crédito”, explica Leandro.

Depois desse levantamento, é possível analisar o potencial de compra e limite de crédito: descontando todos os gastos fixos e reservas para despesas emergenciais, quanto sobra no final do mês? Há dívidas que podem ser quitadas em curto prazo para dar mais folga no orçamento?

Chega a hora, então, de analisar as possibilidades, dentro do seu limite de crédito, e planejar os passos rumo à casa própria. Se você paga aluguel e a folga financeira ao final do mês é pequena, por exemplo, talvez a melhor opção para você seja financiar um imóvel usado ou pronto para morar, pagando o maior valor de entrada possível. Nesse caso, avalie a possibilidade de utilizar o FGTS, ou então proteje quanto tempo você levará para poupar o valor que precisa para dar como entrada, considerando que não se deve comprometer mais do que 30% da renda com as prestações do imóvel.

Planejamento feito, é preciso ter disciplina para manter os gastos sob controle e poupar o que for necessário.


Fonte: Portal Exame

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Tendência hi-lo combina o caro e o acessível na decoração de ambientes diversos

O estilo hi-lo — abreviatura de high and low, alto e baixo em inglês — chegou à decoração. A brincadeira de combinar móveis e objetos caros e sofisticados com outros básicos e mais baratos conquistou de vez os profissionais. Para a arquiteta Flávia Amorim, o estilo consiste em alcançar o máximo de efeito com o menor custo. "O high é o efeito sofisticado e o low é o custo. É claro que vale a pena optar por materiais mais baratos para investir em uma ou duas peças de valor alto que darão o diferencial", explica. 

A arquiteta Manuela Dantas afirma que é possível montar um ambiente bonito e requintado e, ao mesmo tempo, usar soluções criativas para economizar dinheiro. Em um ambiente planejado por ela, em parceria com outros dois profissionais, por exemplo, uma das opções foi pintar a laje para evitar o uso de gesso. "Aproveitamos as estruturas do local e inventamos algumas opções com materiais baratos e que podem ser achados em qualquer lugar, mas não abrimos mão da qualidade dos móveis." Veja outros exemplos de projetos hi-lo e inspire-se.